Enquanto divagava por outras escritas, outras imagens...
fiz uma pequena pausa em mim... naquela procura de todos os dias.
Aquela busca incansável, abundante em regozijo... mas também plena de pequenos vazios, pequenas tristezas.
A procura de um "lugar iluminado"... de um canto de luz que nos consola e nos acarinha depois de uma longa jornada de lutas interiores, de batalhas de se ser, de não se ser, de se ter, de não se ter.
Aquela Luz, aquele brilho que nos aquece a alma como o sol num dia de Inverno.
E por momentos... senti vontade de me aninhar no escuro. Senti saudades do nada, de não esperar nada, não ver nada.
E pensei que nenhum lugar seria mais seguro naquele momento do que a minha própria escuridão. Senti que… se não tiver medo, posso ali ficar.
E se não tenho medo, não invoco a luz, não a peço nas minhas conversas com os deuses. Não peço o amanhecer, não peço o luar, não peço a lanterna de me achar perdida.
Sinto apenas, o consolo da mãe terra, o alento do pai céu... Sinto-os em fusão…
E cheios de Amor, estendem-me a mão. Ali mesmo… naquela escuridão. Posso chamar-lhe luz se quiser… mas não tenho medo. Pelo menos hoje…
Muitas vezes é na escuridão que encontramos conforto e que nos encontramos a nós mesmos...não tenhamos medo do escuro, até a noite mais escura tem o seu "quê" de beleza.
ResponderEliminarH. M.
oscuridad y luz... ausencia y presencia... se necesitan...explican el mundo
ResponderEliminarGenna, temos mesmo que encontrar esse lugar de paz, dentro de nós, tão lindo e reservado, sempre intocado. Buscar essa paz, esses instantes. Muito linda a sua escrita
ResponderEliminarÉ na escuridão que encontro a minha interioridade, a minha essência, a minha intimidade.
ResponderEliminarPassei aqui para me energizar com uma boa leitura e desejar-lhe um ótimo final de semana. Beijos.