Depois de uma noite mal dormida, parece que estive em transe e que, de alguma forma consegui ver as coisas de uma forma diferente... ou talvez tenha conseguido encarar as coisas... finalmente.
Tenho o fatídico hábito de me deixar levar pela corrente, sem força ou vontade de nadar contra a maré.
Tenho a péssima tendência de atirar pedras ao lago sem pensar no que pode suceder a seguir, limito-me a observar e a contrariar o destino atirando umas seguidas de outras e tirando dessa valsa de circulos em contra-mão a minha inspiração...
Quando a música pára, fecho os olhos e mantenho-a viva na minha mente. E por vezes, tal não é o meu espanto, que o simples bater de asas de uma borboleta (metáfora de sensatez para mim) desperta o meu sonho e ergue-me de volta para o mundo real.
Daí a minha paixão por borboletas (para quem não sabia) pois para mim elas simbolizam o despertar das minha alucinações... e antes de sufocar em indecisões e dilemas, opto por contemplar a beleza que não é minha.
E assim me iludo, assim me desiludo... mas não entro nesse lago mesmo assim... porque gosto mais dos outros do que de mim, e deixo que o mundo continue assim... Como está.
Mesmo que mergulhar nesse lago me fizésse voltar atrás no tempo, não o faria, não o poderia.
Mas se tivésse a certeza que iria observar por momentos a minha próxima vida tal como a desejo, aí mergulhava um bocadinho só para sentir um pouco aquilo que não poderei sentir nesta.
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarEste comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminar