Shanti
30 de dezembro de 2005
28 de dezembro de 2005
Hoje vou dedicar algumas linhas às lesmas da nossa sociedade!
Deu-me a revolta!
The slug.
Caminha vagarosamente,
com o peso do mundo em cima.
deixa um rasto nauseabundo de lamentações
nas lombas agrestes por onde passa.
reclama reclama reclama
lesma coitada, prevês a desgraça!
e pronto!
todos nós temos um pouco de lesma.
eh pá!!! talking about bizarre inspiration...
27 de dezembro de 2005
Medos, olhares, recuos, de assaltos na alma do sonho
pesam-lhe como pedras, fogem como cães sem dono.
lançou-as ao rio e virou costas ao mundo
mas em vez de leveza, sentiu um vazio profundo.
efémero como a tristeza de quem não sabe quem é.
silêncio alma de tudo, descrente da própria fé.
em vão cobriu a ilusão com vestes de euforia
a realidade cruel em flecha despiu-a da sua alegria
Recordou com melancolia as suas pedras cinzentas.
mas em vez de leveza, sentiu um vazio profundo.
efémero como a tristeza de quem não sabe quem é.
silêncio alma de tudo, descrente da própria fé.
em vão cobriu a ilusão com vestes de euforia
a realidade cruel em flecha despiu-a da sua alegria
Recordou com melancolia as suas pedras cinzentas.
peso de pecado e medo
mas parte da sua essência.
De repente num impulso, sorriu e respirou liberdade
mergulhou no imenso rio e foi ao encontro da saudade.
por vezes é o que nos alimenta.
27.12.05
mas parte da sua essência.
De repente num impulso, sorriu e respirou liberdade
mergulhou no imenso rio e foi ao encontro da saudade.
por vezes é o que nos alimenta.
27.12.05
26 de dezembro de 2005
pausa
Não tenho aventuras nem desventuras para narrar.
Estou, como se diria, numa pausa cerebral... não me apetece pensar, lamentar nem divagar.
Sinceramente , não me apetece nada. Amava poder alimentar-me e sobreviver apenas com a dádiva de poder contemplar as minhas filhas e vê-las crescer junto com o Pedro... sem problemas, sem cálculos matemáticos e de probalidades... sem preocupações.
Queria somente vê-las sorrir e brincar o tempo todo e contentar-me com beijinhos ternurentos, esses raros momentos em que essas marotas não pedem nada em troca. Queria poder dar-lhes tudo o que merecem, não necessariamente tudo o que pedem... mas tudo o que merecem.
ups, acho que afinal estou a lamentar-me...
raios.. que estúpido vício!
bem... vou fazer outra pausa.
Quero só dizer que a minha Sara está diferente...
além da falta de dentes (fica tão engraçada) está mudada...
cresceu, não sei... está linda.
por vezes dou com ela quieta no seu mundo
e não me deixa espreitar.
Não crescas tão depressa, princesa...
A Joana está novamente em rebeldia, Batalha Naval parte 3!
Temos cabelos em pé temos! Onde fica o botão?
O botão certo? Sim, porque aquele que carrego...
não faz efeito pois ela não obedeçe...
Como é possivel que sejam
tão diferentes as minhas borboletas?
ok, chega. vou voltar ao meu mundo real...
ainda agora as deixei, já sinto falta delas!
26.12.05
4 de novembro de 2005
Na incapacidade de demonstrar tristeza como defesa,
não quis deixar de pelo menos, escrever aquilo que sinto hoje.
cansada, embora com uma estranha energia que me lembra o tempo que fica antes da trovoada...
pressinto que vêm aí tempos de mudança... em mim e nos outros.
Mas quando a chuva cair, que caia com muita força e na lateral para limpar tudo o que é sujo e falso nesta vida.
Quando o trovão soar que soe bem alto para calar os prepotentes.
Quando o vento soprar, que sopre bem forte para levar a hipocrisia de arrastão.
Mas que leve os que gosto para um bom porto e que a bonanza lhes dê uma digna paz e alento para tudo o que há-de vir de bom.
Para ti miga: um grito de coragem e um empurrão espiritual de sucesso para todos os dias da tua vida!
23 de outubro de 2005
Missing the good old days where friends were right next door, when sanity was just a detail... but not a useful one!
missing the singing and the mind games...
the laughter and the the dancing.
this is how i felt yesterday: missing a bunch of things!
after that, i felt a little bit sad cause i thought i didnt enjoyed life as much as i should back then... i had much more to give... to live.
... then i decided to listen some music and relax... and suddenly... i realised something! ... spining and dancing like butterflyes and laughting like angels... their eyes looking at mine to see if i was paying attention. at that moment i saw.
wath a fool i've been... how can i think about things i've lost when i have the biggest treasure of life right next to me! i should complain when if my children are sad or hill, i should cry if they feel pain and dance with them whenever the music plays! i should also try to be Like a butterfly!
this is how i feel today: greatfull for a bunch of thing!
20 de outubro de 2005
Depois de uma noite mal dormida, parece que estive em transe e que, de alguma forma consegui ver as coisas de uma forma diferente... ou talvez tenha conseguido encarar as coisas... finalmente.
Tenho o fatídico hábito de me deixar levar pela corrente, sem força ou vontade de nadar contra a maré.
Tenho a péssima tendência de atirar pedras ao lago sem pensar no que pode suceder a seguir, limito-me a observar e a contrariar o destino atirando umas seguidas de outras e tirando dessa valsa de circulos em contra-mão a minha inspiração...
Quando a música pára, fecho os olhos e mantenho-a viva na minha mente. E por vezes, tal não é o meu espanto, que o simples bater de asas de uma borboleta (metáfora de sensatez para mim) desperta o meu sonho e ergue-me de volta para o mundo real.
Daí a minha paixão por borboletas (para quem não sabia) pois para mim elas simbolizam o despertar das minha alucinações... e antes de sufocar em indecisões e dilemas, opto por contemplar a beleza que não é minha.
E assim me iludo, assim me desiludo... mas não entro nesse lago mesmo assim... porque gosto mais dos outros do que de mim, e deixo que o mundo continue assim... Como está.
Mesmo que mergulhar nesse lago me fizésse voltar atrás no tempo, não o faria, não o poderia.
Mas se tivésse a certeza que iria observar por momentos a minha próxima vida tal como a desejo, aí mergulhava um bocadinho só para sentir um pouco aquilo que não poderei sentir nesta.
19 de outubro de 2005
Hoje fui com as minhas borboletas à médica de família...
A primeira coisa que me perguntou:
Dra - O que é que as meninas têm? O que é que veio cá fazer? Algum problema?
Eu - a consulta está marcada há mais de um mês... é consulta de rotina, além de que tenho novidades acerca do problema da Sara... mandou-a ir a um especialista... lembra-se?
Dra - AH sim, está bem e a mais nova o que é que tem? Sabe que eu gosto de ver as minhas meninas pelo menos 1 vez por ano (ena, tanto... que bom!) ... mas mais que isso, só em casos urgentes!
(ao que eu respondi:)
Eu - em casos urgentes... que já aconteceram, eu vou às urgências pois nunca consigo acertar com os dias que a Dra. vem trabalhar... mas se quiser, se se sentir melhor assim, veja a mais velha e ignore a mais nova, faz de conta que ela não está cá!
Dra - Ah não! Eu vejo-a, não me custa nada (então para quê o palavreado?)
bem... desenvolvendo, acabou por receitar um tratamento tipo vacina para a mais nova junto com algumas outras recomendações e umas vitaminas... imaginem se eu só fosse lá para o ano...
e curiosamente marcou-me a próxima consulta para a mais velha... aos 7 anos... daqui a 3 meses e meio... será que devo ir, ou só se houver uma urgência... dentro dos 7 anos?
Bonito...
Bem... pelo menos deu-me umas dicas sobre a gripe das aves, talvez por me achar um pouco engripada...
Dra - "Pode continuar a dar a carninha às meninas à vontade, desde que não seja crua... depois de uma certa temperatura o virus é anulado! (Que reconfortante!)
E sabe, essa história do 1º ministro andar a dizer que já temos armazenada no nosso país a vacina é uma grande tanga! Ela ainda nem existe! ... (ainda mais reconfortante)
Olhe que ainda não chegou cá... mas vai chegar! A melhor prevenção é evitar as gripes normais pois se estivermos mais vulneráveis o virus pode entrar em mutação e começar a propagar-se também pelos humanos..."
(entrei de imediato em depressão)
Que aventura!
Saí de lá com a nítida sensação que a minha inteligência foi posta à prova...
18 de outubro de 2005
o sol deu ar da sua graça e veio consolar o meu desalento.
falando como gente, está um dia nice man!
sabe melhor lidar com a disparidade dos outros se estiver sol lá fora...
assim, sempre se pode interromper a conversa e dizer...
man, está um belo sol lá fora!
isto não está a correr muito bem... mas também não interessa nada!
apesar de todo este meu bom humor, tenho a estranha sensação de que estou a caminhar na trave e que a qualquer momento me vou espalhar ao comprido... só não sei bem o que está lá em baixo, se é que está alguma coisa à minha espera. Bem, espero não me magoar muito e não cair em cima de ninguém.
Com sorte, talvez caia em mar alto e me deixe levar... talvez acabe numa ilha especial onde tenho um encontro marcado...
Joaninha...
Morena de rosto rebelde
transborda ritmo e energia
é linda a minha joaninha!
é doce traquina e esguia.
Tem arte no cantar
penso que temos ali estrela!
é fan dos rollings stones
mas canção de embalar nem vê-la!
é alcanina a minha Joaninha!
Sarita...
Branca de neve
de olhar indiscreto
no seu mundo só entra
quem der o passo certo.
é a menina das perguntas
e dos gestos expressivos
tão depressa te confunde
como te enche de mimos.
é um enigma a minha Sarita!
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