Num deslize de alma em cetim,
De azul de toque, púrpura de mim…
Num respirar de senso em neblina,
Densa de porquês, lâmina fina.
Deixo passar.
Deixo de respirar.
Torno-me invisível para ti.
Finge que não me vês então,
Para que minh’alma se torne pequenina.
Finge que não sorris quando danço,
Para não me sentir rainha.
E na ausência, de sim…
Sou somente um talvez.
O silêncio tem sempre tanto por contar...
ResponderEliminarAbraço
( até ao regresso breve )