Shanti

18 de agosto de 2009


Caminhei, de pés descalços, de alma entregue. De olhos fechados, respirei fundo todo o meu medo. De coração aberto, estendi-lhe a mão e ofereci-lhe o meu sorriso. O medo deu-me a mão e juntos, decidimos enfrentar o mundo. Quando tremeu, soprei-lhe folhas de alento. Quando recuou, cantei-lhe melodias de pandora. Quando chorou... sentei-me e chorei com ele. Levei as mãos ao peito... e no meio do meu sonho, o medo sussurrou-me: Porque choras comigo, porque não segues sem mim? - Para caminhar sem ti, preciso entender-te... para deixar de sentir-te, preciso transformar-te... porque és parte de mim, porque fui quem te criou. Para deixar de te ter, preciso não te temer. E se já não te temer... bem podes caminhar a meu lado. 
e quase que o medo... sorriu.

5 comentários:

  1. Acho que nossos textos do dia de hoje estavam bem próximos,que bom que existem pessoas com a simplicidade em seus corações,desta forma revelamos ao mundo a verdadeira essência,parabéns,belo texto!!!!!

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  2. Muito bom...De uma paz incrível...
    Cheguei,
    Sentei,
    E fui ficando!

    De repente, me vi pensando;

    Será que a inércia é a filha do fim?

    Não digo o fim desconhecido, mas sim,
    Aquele que aqui senti!

    Se eu fosse "Poemar" teu canto, eu juro, eu juro que contaria o quanto;

    O Quanto De Sonho Vivi...

    Stay Bless.

    Fernando Costa

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  3. às vezes também tenho medo... mas ainda não tentei fazê-lo sorrir. Bonito texto.

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  4. Genna, teu texto é lindo...
    Trabalha com os medos criados por nós mesmos, com simplicidade e ao traze-lo a aceitação, transforma-lo.

    simples... belo.. reflexivo... encorajador

    Obrigado

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