Ouves Alice?
O murmúrio das folhas.
Como se conspirassem entre si, desenhos sagrados e planeados de algo para acontecer.
Ouves Alice?
Quando dás por ti a pisar de mansinho o trilho... Para não estalar as jornadas secas e gastas do tempo. Para não atordoar o teu desalento.
E o afago do vento, sentes?
Cruzando sons e respirares...
Como que um lembrar do viva que estás...
Ou um castigar por deixares morrer os sonhos.
Sabes Alice...
No segundo do relógio... Procura o teu Lar.
Aconchega-te.
Sossega-te.
Desperta os teus sentidos mas adormece o esperar
Procura a beleza em ti somente
Sem ilusões do gato doidivanas.
Sem pressas do coelho devaneio.
Sem negares em ti o louco Chapeleiro.
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