os meus braços embargam o universo, como se crescesse folhagem em cada vontade
o meu peito, abre-se em ecos de entrega... como o abrir de mil pétalas de preces
os meus olhos, são água...
os meus sonhos... são pequenos murmúrios, pequenos segredos, pequenos momentos.
e busco em mim, inerte, apaixonada pela simplicidade do que não me pertence
o não querer mais nada, por sentir o que me é.
e quero abrir pandoras e libertar-me
e quero sorrir historias e erguer-me
e quero beijar memórias e perdoar-me
por as ter... por as ser... por as perder
os meus braços... abraçam-te, reflexo de mim.
desenham-te infância, sombra de mim
os meus lábios, sussurram ao tempo que já não lhe pertenço.
o Tempo afaga-me o rosto e segreda-me...
Pertenço a Ti.
Shanti.
é mais fácil perdoar o que se faz do que o que se deixou por fazer...
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