na curva da indecisão, olhas de lado e tremes...
quase sentes a sombra dos cobardes, segurando o véu da morte.
no degrau da evolução, a vertigem isola-te do mundo real...
quase sentes a carícia dos que derivam na má sorte.
na dor de quem és, na procura de quem foste, na antecipação de quem serás...
choras sem lágrimas... imploras sem voz... sofres sem dor.
e estendendo a alma, rezas por um sopro de alento...
roendo a mágoa, adormeces no tempo.
e vês fluir outra energia que não a tua...
sonhas-te menos só.
e sorris.
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