Shanti

31 de julho de 2009


"Depois de algum tempo aprendes a subtil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. Começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. Acabas por aceitar as derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprendes a construir todas as tuas estradas de hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em vão. Depois de algum tempo aprendes que o sol queima se te expuseres a ele por muito tempo." 
 William Shakespeare

29 de julho de 2009

"Dois caminhos divergiam num bosque, e eu... escolhi aquele menos percorrido... Aquele que fez toda a diferença." 
Robert Frost

28 de julho de 2009

O silêncio...

Ninguém sabia o que tinha acontecido ao jardineiro. Durante uma semana ninguém o viu abrir os lábios, e quando os seus amigos lhe perguntaram a razão do seu mutismo, sorria-lhes simplesmente e encolhia os ombros com um gesto resignado. Na aldeia, uns diziam que estava afónico, outros que Deus o tinha emudecido para que não continuasse a espalhar o mal com as suas palavras, e outros diziam que estava louco e que devia ser mais um dos seus disparates. Ao fim de dez dias voltou a falar e, quando um amigo lhe perguntou o motivo daquele prolongado silêncio, disse-lhe: _ Nos últimos meses os meus lábios disseram demasiadas palavras a uns e outros, e é então que se corre o perigo das palavras se esvaziarem de sabedoria, como as conchas da praia que, embora possam ser belas, não têm alma nem vida. Foi por este motivo que a minha boca esteve fechada, a repousar no silêncio do Espírito; porque é do silêncio que surge a palavra que nutre e alimenta. 
 "O Jardineiro - contos para curar a alma" de Grian


"Temer o Amor é temer a vida. E os que temem a vida já estão meio mortos." 
 Bertrand Russel 


 e começamos a morrer tão cedo... quando abdicamos do Amor por medo.

25 de julho de 2009

Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. 
O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. 
Faço paisagens com o que sinto. 
Fernando Pessoa